Primeiros Socorros para Deslocamento dos Ombros: o que fazer?
O que é o Deslocamento de Ombro?
O deslocamento de ombro, também conhecido como luxação, é uma das lesões articulares mais comuns, especialmente entre pessoas que praticam esportes ou têm rotinas físicas mais intensas. Essa condição ocorre quando o osso do braço é forçado para fora da cavidade articular do ombro, resultando em dor intensa e limitação de movimentos.
Na maioria dos casos, a luxação acontece devido a traumas ou quedas, mas também pode ser o resultado de movimentos bruscos ou repetitivos que enfraquecem a articulação ao longo do tempo.
Independentemente da causa, saber como agir rapidamente é crucial para minimizar os danos e garantir uma recuperação adequada.
Neste Blog Post, vamos explicar como identificar os sintomas de um ombro deslocado e o que fazer nos primeiros momentos para oferecer o suporte adequado até que um médico especialista em ombro possa ser consultado.
Sintomas de um Ombro Deslocado
Um deslocamento de ombro pode ser extremamente doloroso e causar limitações severas nos movimentos. Identificar os sintomas corretamente é o primeiro passo para oferecer a assistência adequada e buscar ajuda médica o mais rápido possível. Veja quais são os principais sinais de que você ou alguém próximo pode estar com o ombro deslocado:
• Dor intensa no ombro: A dor aguda é o sintoma mais imediato e visível. Geralmente, a pessoa sente uma dor muito forte assim que o deslocamento ocorre, e essa dor pode persistir até que a articulação seja corrigida. • Incapacidade de mover o braço: Após o deslocamento, o movimento do braço fica severamente comprometido, sendo praticamente impossível levantar ou girar o membro afetado. • Deformidade visível ou “fora do lugar”: Em muitos casos, é possível ver claramente que o ombro está “fora do lugar”. A área pode parecer deformada, com o osso deslocado para frente, para trás ou para baixo. • Inchaço e hematomas: Nas horas seguintes à lesão, o ombro geralmente começa a inchar e, dependendo da gravidade, podem aparecer hematomas na região.
Como Identificar um Possível Deslocamento de Ombro?
Além dos sintomas óbvios de dor e incapacidade de movimento, a deformidade visível é um forte indicativo de que houve o deslocamento da articulação. É importante observar que, muitas vezes, a pessoa pode entrar em choque por causa da dor, o que pode dificultar a movimentação ou até mesmo a comunicação adequada.
Em situações de trauma, especialmente quedas ou impactos fortes, a suspeita de deslocamento de ombro deve ser considerada mesmo que a deformidade não seja imediatamente perceptível.
Diferença entre Luxação Total e Subluxação (Deslocamento Parcial)
Há dois tipos de deslocamento de ombro: a luxação total e a subluxação.
• Luxação total: Ocorre quando o osso do braço (úmero) sai completamente da cavidade glenoidal do ombro. Nesse caso, a deformidade costuma ser mais evidente, e a dor intensa é quase imediata. • Subluxação: É um deslocamento parcial, onde o úmero se move para fora da articulação, mas não completamente. Embora a dor e os outros sintomas possam ser menos intensos do que em uma luxação total, a subluxação ainda exige atenção médica, pois pode causar danos aos tecidos ao redor.
Ao identificar qualquer um desses sinais, é crucial agir rapidamente para oferecer os primeiros socorros.
Primeiros Socorros para Deslocamento de Ombro
Saber o que fazer nos primeiros momentos após o deslocamento do ombro pode fazer toda a diferença na recuperação do paciente. Embora o ideal seja sempre procurar ajuda médica imediatamente, algumas medidas podem ser tomadas enquanto se aguarda o socorro ou durante o transporte para um hospital ou clínica.
1. Não tente “colocar o ombro no lugar”
Um erro comum é tentar realocar o ombro à força. Embora pareça uma boa ideia corrigir a deformidade, esse ato pode causar mais danos, como lesões nos nervos, nos vasos sanguíneos ou até mesmo fraturas no osso. Apenas um profissional de saúde, como um ortopedista especialista em ombro, está capacitado para realizar esse procedimento de forma segura.
2. Imobilize o braço
Manter o braço imobilizado é uma das medidas mais importantes. Você pode usar uma tipóia, uma toalha ou qualquer peça de roupa que ajude a manter o braço estabilizado contra o corpo, de forma a evitar mais movimentos. O objetivo é prevenir que o ombro se mova ainda mais e, assim, reduzir o risco de danos adicionais.
3. Aplique compressas frias
Para ajudar a controlar o inchaço e aliviar a dor, você pode aplicar compressas de gelo na área afetada. Envolva o gelo em uma toalha ou pano e coloque-o no ombro por cerca de 15 a 20 minutos. Isso ajudará a diminuir a inflamação e reduzir o desconforto.
4. Não mova o braço afetado
Qualquer tentativa de mover o braço deve ser evitada ao máximo. Movimentar o braço pode piorar a lesão, especialmente se houver estruturas como ligamentos, músculos ou nervos que foram afetados. Mantenha o braço na posição em que ele estava no momento da lesão até que seja possível buscar atendimento médico.
5. Procure ajuda médica imediata
Após realizar os primeiros socorros, é essencial procurar ajuda médica o quanto antes. O deslocamento de ombro é uma emergência ortopédica, e apenas um ortopedista pode corrigir adequadamente a luxação. Além disso, exames de imagem (como raio-X) podem ser necessários para avaliar o grau da lesão e detectar possíveis fraturas ou danos às estruturas adjacentes.
Principais Tratamentos para o Ombro Deslocado.
Depois de realizar os primeiros socorros e buscar atendimento médico, o próximo passo é o tratamento adequado para reposicionar o ombro e garantir uma recuperação completa. O tratamento varia de acordo com o grau do deslocamento e a condição geral do paciente, mas geralmente envolve três etapas principais que serão realizadas pelo médico: redução da luxação, imobilização e reabilitação.
1. Redução da Luxação
A primeira medida que o médico tomará é a redução da luxação, ou seja, colocar o ombro de volta no lugar. Isso deve ser feito por um ortopedista ou profissional de saúde qualificado, pois uma redução incorreta pode causar danos aos nervos, músculos ou ligamentos. Durante o procedimento, o médico aplicará técnicas manuais específicas para reposicionar a articulação.
Em alguns casos, especialmente se a dor for muito intensa, o paciente pode receber sedação ou anestesia local para garantir o conforto durante o procedimento. Após a redução, um raio-X pode ser solicitado para confirmar se o ombro voltou à posição correta e verificar a existência de fraturas.
2. Imobilização do Ombro
Após a redução, o médico imobilizará o ombro para garantir que ele permaneça no lugar e para dar tempo à articulação de se recuperar. Normalmente, uma tipóia ou uma órtese é utilizada para manter o ombro estável por um período que pode variar de uma a três semanas, dependendo da gravidade do deslocamento.
O objetivo da imobilização é evitar que o ombro se mova demais, permitindo que os tecidos lesados cicatrizem adequadamente. No entanto, é importante seguir as orientações médicas para garantir que o ombro não fique imobilizado por tempo excessivo, o que poderia resultar em rigidez ou perda de movimento.
3. Reabilitação e Fisioterapia
A reabilitação é uma etapa essencial para garantir que o ombro recupere sua força e amplitude de movimento. Assim que o médico autorizar, o paciente será encaminhado para sessões de fisioterapia, onde realizará exercícios específicos para:
• Restaurar a amplitude de movimento: No início, os exercícios se concentram em restaurar gradualmente os movimentos do ombro. • Fortalecer os músculos do ombro: A longo prazo, os exercícios de fortalecimento muscular ajudam a estabilizar a articulação e prevenir futuras luxações. • Prevenir complicações: A reabilitação também ajuda a prevenir a rigidez e a manter a saúde geral dos tecidos ao redor do ombro.
O tempo de recuperação pode variar, mas a maioria das pessoas recupera sua mobilidade completa após algumas semanas ou meses de reabilitação contínua.
Quando é necessário um tratamento cirúrgico?
Em alguns casos, especialmente se o deslocamento foi grave ou se há danos significativos aos ligamentos, tendões ou cartilagens, a cirurgia pode ser necessária. A cirurgia visa reparar as estruturas afetadas e prevenir luxações recorrentes. Isso é mais comum em pacientes jovens, atletas ou em casos de deslocamento repetitivo.
A cirurgia é geralmente seguida de um programa de fisioterapia para garantir uma recuperação completa.
Como um Ortopedista Especialista em Ombro Pode Ajudar?
Quando ocorre um deslocamento de ombro, o atendimento médico especializado é essencial para garantir que a articulação volte ao lugar de forma segura e para evitar complicações futuras. Um ortopedista especialista em ombro desempenha um papel fundamental nesse processo, desde o diagnóstico até o acompanhamento pós-tratamento.
Diagnóstico e Tratamento
Ao buscar a ajuda de um ortopedista especialista em ombro, o primeiro passo será a avaliação clínica. O médico irá realizar um exame físico detalhado, verificando a posição do ombro e a mobilidade do braço, além de solicitar exames de imagem, como radiografias ou ressonâncias magnéticas, para confirmar a gravidade da luxação.
Ao buscar a ajuda de um ortopedista especialista em ombro, o primeiro passo será a avaliação clínica. O médico irá realizar um exame físico detalhado, verificando a posição do ombro e a mobilidade do braço, além de solicitar exames de imagem, como radiografias ou ressonâncias magnéticas, para confirmar a gravidade da luxação.
O tratamento inicial envolve o reposicionamento do ombro, conhecido como redução. Esse procedimento consiste em realinhar o osso do braço (úmero) na cavidade do ombro. Na maioria dos casos, isso é feito de maneira manual, com o paciente sob anestesia ou sedação para evitar dor durante o processo.
Cuidados Pós-Atendimento Médico
Depois que o ombro é reposicionado, os cuidados não param por aí. Um dos passos fundamentais no processo de recuperação envolve o uso de uma tipoia ou imobilizador, que ajuda a estabilizar o ombro enquanto os tecidos cicatrizam. O tempo de uso da tipoia varia de acordo com a gravidade da lesão e a recomendação do ortopedista.
Além disso, a fisioterapia é uma parte essencial do tratamento para fortalecer os músculos ao redor do ombro e restaurar a amplitude de movimento. O ortopedista pode prescrever uma série de exercícios e sessões de fisioterapia, que ajudam a reduzir a rigidez e evitar novas luxações.
Importância de Seguir o Tratamento Adequado
Seguir as orientações do ortopedista especialista em ombro é crucial para garantir uma recuperação completa e para evitar complicações como instabilidade crônica — condição em que o ombro se desloca repetidamente — ou reincidência de luxações.
O acompanhamento médico, geralmente feito por meio de consultas regulares e ajustes no plano de reabilitação, garante que o paciente esteja progredindo adequadamente e evita problemas a longo prazo. Dependendo da gravidade e da reincidência da luxação, o médico pode até considerar procedimentos cirúrgicos para reforçar os ligamentos do ombro.
Quando Procurar um Ortopedista Especialista em Ombro?
A consulta com um ortopedista especialista em ombro faz toda a diferença em casos de deslocamento ou outras lesões na articulação do ombro. Embora médicos generalistas ou emergencistas possam lidar com luxações, um especialista possui o conhecimento técnico e a experiência necessários para oferecer um tratamento mais preciso e completo, minimizando riscos de novas lesões e complicações.
Aqui estão algumas razões pelas quais um ortopedista especializado é fundamental:
• Experiência com casos complexos: O ortopedista especializado em ombro lida diariamente com lesões e patologias dessa articulação, o que garante que ele esteja atualizado com as melhores práticas e técnicas para o tratamento. • Diagnóstico detalhado: Um especialista poderá realizar um diagnóstico minucioso, usando técnicas avançadas de imagem e conhecimento das complexidades anatômicas do ombro. Isso garante que qualquer dano colateral (como lesões nos ligamentos ou músculos) seja identificado. • Tratamentos personalizados: O ortopedista especializado não apenas reposiciona o ombro, mas também cria um plano de reabilitação e fortalecimento personalizado, aumentando as chances de uma recuperação rápida e eficiente. • Cirurgia, se necessário: Em casos de instabilidade crônica ou luxações recorrentes, um especialista pode indicar a cirurgia como a melhor opção. Ele também estará apto a realizar procedimentos cirúrgicos complexos, se necessário, como a reparação dos ligamentos ou a estabilização da articulação.
Consultar um ortopedista especialista em ombro garante que o tratamento seja realizado com segurança, precisão e maior chance de sucesso, permitindo que o paciente retorne às suas atividades com o mínimo de dor e limitações funcionais.
Recapitulando
Em casos de deslocamento de ombro, agir rapidamente pode fazer toda a diferença na recuperação e na prevenção de complicações mais graves. Quanto mais cedo você buscar ajuda médica especializada, menores são as chances de danos permanentes à articulação e de desenvolver condições como a instabilidade crônica do ombro.
A consulta com um ortopedista especialista em ombro é essencial para garantir o tratamento correto e a reabilitação completa. Além disso, a orientação de um especialista permitirá não apenas a resolução da luxação, mas também um plano de fortalecimento do ombro para evitar futuros deslocamentos.
A prevenção desempenha um papel fundamental: manter os ombros fortes e saudáveis através de exercícios de fortalecimento, alongamento e cuidados adequados é a melhor maneira de evitar novas lesões.
Portanto, se você sofreu um deslocamento no ombro ou sente dor e limitação de movimento, não espere! Procure orientação médica especializada para garantir o melhor tratamento e cuidados contínuos. Agende sua consulta no Instituto Calmont com nosso ortopedista especialista em ombro e receba o melhor atendimento para seu caso.
Dores no Joelho: o que fazer e quando procurar um Ortopedista Especialista?
Causas Comuns das Dores no Joelho
As dores no joelho são um problema frequente que pode afetar pessoas de todas as idades, desde atletas até idosos. Entender as causas dessas dores é fundamental para um diagnóstico adequado e um tratamento eficaz. Veja as causas mais comuns das dores no joelho:
1. Lesões Agudas
Lesões agudas no joelho, como entorses ou distensões, geralmente ocorrem durante atividades físicas, como esportes ou acidentes. Essas lesões podem danificar ligamentos, tendões e músculos ao redor da articulação, resultando em dor, inchaço e dificuldade de movimento.
2. Artrose no Joelho
A artrose, também conhecida como osteoartrite, é uma das principais causas de dor crônica no joelho, especialmente em pessoas mais velhas. Essa condição ocorre quando a cartilagem que protege as extremidades dos ossos se desgasta, levando a dor, rigidez e inflamação. A artrose no joelho pode se agravar com o tempo, tornando-se um desafio significativo para a qualidade de vida do paciente.
3. Tendinite
A tendinite é a inflamação de um tendão, e no joelho, pode afetar os tendões patelar e quadríceps. Essa condição é comum em atletas que realizam movimentos repetitivos, como saltar ou correr. Os sintomas incluem dor localizada, inchaço e rigidez.
4. Bursite
A bursite é a inflamação das bursas, que são pequenas bolsas cheias de líquido que amortecem as articulações. No joelho, a bursite pode ser causada por lesões, infecções ou condições inflamatórias, resultando em dor e inchaço.
5. Síndrome da Banda Iliotibial
Essa condição é comum em corredores e se caracteriza por dor na parte externa do joelho. A síndrome da banda iliotibial ocorre quando a banda de tecido que se estende desde o quadril até a parte externa do joelho se irrita devido ao uso excessivo.
6. Condromalácia Patelar
A condromalácia patelar refere-se ao amolecimento e deterioração da cartilagem sob a patela (rótula). Essa condição pode causar dor na frente do joelho e é frequentemente observada em atletas e pessoas ativas.
A Importância do Diagnóstico Precoce
O diagnóstico precoce é essencial para evitar o agravamento de lesões ou condições crônicas no joelho. Além disso, um ortopedista especialista em joelho poderá indicar o tratamento mais adequado, seja ele conservador (como fisioterapia e medicamentos) ou mais invasivo (como procedimentos cirúrgicos). Quanto mais cedo o problema for identificado, maiores são as chances de recuperação sem complicações.
Quando Procurar um Ortopedista Especialista em Joelho
Saber quando é o momento certo de procurar ajuda médica é essencial para evitar o agravamento de condições que afetam o joelho. Em muitos casos, pessoas que sentem desconforto ou dor nessa região podem ignorar os sintomas ou recorrer a soluções temporárias, como o uso de analgésicos, sem entender a real causa do problema. No entanto, a dor persistente no joelho é um sinal de alerta que não deve ser subestimado. Consultar um ortopedista especialista em joelho no início dos sintomas pode prevenir complicações e facilitar o tratamento de doenças articulares.
1. Sinais de Alerta
Aqui estão alguns sinais que indicam que você deve procurar um médico de joelho: • Dor persistente ou recorrente: A dor no joelho que dura por mais de alguns dias ou que vai e volta regularmente pode ser sinal de um problema subjacente, como artrose no joelho ou lesões ligamentares. Mesmo que a dor pareça moderada, é importante não ignorá-la. • Inchaço e rigidez: O inchaço frequente ou a sensação de rigidez no joelho, especialmente após o repouso ou ao acordar, podem indicar inflamação da articulação ou acúmulo de líquido, conhecidos como derrame articular. Esses sintomas podem estar associados ao desgaste na articulação ou a outras condições ortopédicas. • Dificuldade em realizar movimentos: Se você notar que está tendo dificuldade em realizar movimentos simples, como subir escadas, se levantar ou caminhar longas distâncias, pode ser um sinal de que a articulação do joelho não está funcionando corretamente. Instabilidade ou fraqueza no joelho: Sensações de instabilidade (como se o joelho fosse “desabar” ou “sair do lugar”) indicam problemas nos ligamentos ou cartilagens. Esse sintoma é comum em lesões mais graves e pode ser agravado com o tempo. • Estalos ou rangidos: Sentir estalos ou rangidos ao mover o joelho é comum, mas quando isso é acompanhado de dor ou desconforto, pode ser um indicativo de lesões no menisco, desgaste na cartilagem ou problemas nos ligamentos. • Deformidade visível: Qualquer mudança na aparência do joelho, como uma deformidade visível ou mudança no alinhamento da perna, deve ser avaliada imediatamente por um ortopedista, pois pode indicar um problema estrutural sério que requer intervenção.
2.Fatores de Risco
Além dos sintomas mencionados, é importante estar atento a fatores de risco que podem aumentar as chances de problemas no joelho: • Idade: Com o envelhecimento, a cartilagem do joelho tende a se desgastar, o que aumenta o risco de desenvolver artrose no joelho e outras condições degenerativas. • Excesso de peso: A obesidade ou sobrepeso colocam uma carga extra sobre as articulações do joelho, acelerando o desgaste da cartilagem e aumentando a probabilidade de lesões. • Atividades de alto impacto: Esportes e atividades físicas que exigem movimentos repetitivos, como corridas de longa distância, saltos ou esportes de contato, podem sobrecarregar o joelho e aumentar o risco de lesões. • Histórico de lesões: Pessoas que já sofreram lesões anteriores no joelho, como rupturas de ligamentos ou fraturas, estão mais propensas a desenvolver condições crônicas na articulação.
3. O Papel do Ortopedista Especialista em Joelho
O ortopedista especialista em joelho é o profissional mais capacitado para diagnosticar e tratar uma ampla gama de condições que afetam essa importante articulação. Diferente de um clínico geral, esse especialista tem treinamento avançado em problemas específicos do joelho, desde lesões traumáticas até doenças degenerativas. Ao consultar um ortopedista especialista, você pode esperar uma abordagem completa e individualizada, que inclui: • Exame físico e histórico clínico: O médico fará uma avaliação detalhada dos seus sintomas e histórico médico, além de realizar um exame físico para entender melhor o funcionamento da articulação. • Exames complementares: Dependendo do caso, o ortopedista pode solicitar exames de imagem, como raio-x, ressonância magnética ou ultrassom, para obter uma visão mais precisa do que está acontecendo dentro do joelho. • Diagnóstico preciso: A partir das avaliações, o ortopedista especialista em joelho pode diagnosticar condições como artrose no joelho, lesões ligamentares, rupturas de menisco, entre outras. • Plano de tratamento personalizado: Com base no diagnóstico, o médico de joelho sugerirá o melhor tratamento, que pode incluir fisioterapia, medicações, procedimentos minimamente invasivos ou, em casos mais graves, cirurgia.
4. A Importância de Agir Rapidamente
Procurar ajuda médica assim que os sintomas surgirem pode ser crucial para evitar que o problema se agrave. Muitos casos de dores no joelho podem ser controlados com tratamentos menos invasivos, se forem tratados no estágio inicial. No entanto, se os sintomas forem ignorados, a progressão da doença pode levar à necessidade de tratamentos mais complexos, como cirurgias. Portanto, se você tem dor no joelho, sente desconforto ao realizar suas atividades diárias ou possui algum dos fatores de risco mencionados, não hesite em procurar um ortopedista especialista em joelho para obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento mais adequado para o seu caso.
Principais Tratamentos para Dores no Joelho
Quando o diagnóstico de uma condição no joelho é feito por um ortopedista especialista em joelho, o tratamento vai depender da gravidade da lesão, da causa subjacente da dor e da idade ou nível de atividade física do paciente. Existem diferentes abordagens que podem ser adotadas, desde tratamentos conservadores até procedimentos cirúrgicos. A seguir, vamos explorar as opções mais comuns e eficazes para tratar dores no joelho:
1. Tratamentos Conservadores
Nos casos em que a dor é de origem inflamatória, causada por lesões leves ou início de artrose no joelho, os tratamentos conservadores são geralmente os primeiros recomendados. Esses tratamentos podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a mobilidade sem a necessidade de cirurgia. • Fisioterapia: O fortalecimento dos músculos que suportam o joelho, como os quadríceps e isquiotibiais, é uma parte fundamental do tratamento para dores no joelho. A fisioterapia visa restaurar o movimento normal da articulação e ajudar a estabilizar o joelho. Além disso, ela melhora o equilíbrio muscular, prevenindo o agravamento de lesões. • Medicação anti-inflamatória: Medicamentos como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) são frequentemente prescritos para aliviar a dor e reduzir o inchaço no joelho. Eles são especialmente eficazes para condições inflamatórias, como a tendinite ou bursite. • Infiltrações: Em alguns casos, o ortopedista pode recomendar a infiltração de medicamentos diretamente na articulação do joelho. Isso pode incluir o uso de corticoides, que têm efeito anti-inflamatório, ou ácido hialurônico, que melhora a lubrificação da articulação, aliviando os sintomas de desgaste no joelho. • Órteses e palmilhas ortopédicas: Dependendo da causa da dor, o uso de joelheiras ou palmilhas pode ajudar a realinhar o joelho e reduzir o estresse na articulação durante a caminhada ou atividade física.
2. Tratamentos Cirúrgicos
Quando os tratamentos conservadores não são suficientes para resolver o problema, ou em casos de desgaste severo no joelho (como na artrose no joelho), o médico de joelho pode recomendar a cirurgia como opção. • Artroscopia do joelho: Este é um procedimento minimamente invasivo utilizado para tratar uma série de condições no joelho, como lesões no menisco ou nos ligamentos. A artroscopia permite que o médico visualize a articulação com uma pequena câmera e repare os danos através de pequenas incisões, com recuperação mais rápida em comparação às cirurgias abertas. • Osteotomia: Indicada principalmente para pacientes mais jovens com desalinhamento do joelho, a osteotomia envolve o corte e a reposição de parte dos ossos da perna para redistribuir o peso e aliviar a pressão sobre a área danificada. É uma alternativa à substituição total do joelho em casos de desgaste parcial da cartilagem. • Prótese total de joelho: Para casos mais graves de artrose no joelho, quando o desgaste da cartilagem é severo e o paciente sofre com dores constantes, a prótese total pode ser indicada. Esse procedimento envolve a substituição da articulação danificada por uma prótese de metal e plástico, o que restaura a função do joelho e alivia a dor. Apesar de ser uma cirurgia de maior porte, a tecnologia moderna permite que muitos pacientes recuperem a mobilidade e voltem a ter uma boa qualidade de vida após a recuperação.
3. Tratamentos Inovadores
Nos últimos anos, avanços tecnológicos e médicos têm proporcionado novas opções de tratamento para pacientes com dores no joelho, incluindo terapias biológicas e regenerativas. • Terapia com células-tronco: Esse tratamento envolve a injeção de células-tronco nas áreas lesionadas do joelho com o objetivo de promover a regeneração da cartilagem danificada. Estudos iniciais sugerem que essa terapia pode ajudar a retardar o avanço da artrose no joelho e reduzir a dor em alguns pacientes. • Plasma rico em plaquetas (PRP): A aplicação de PRP no joelho também é uma opção que visa estimular a regeneração tecidual. O PRP é feito a partir do próprio sangue do paciente, que é processado para concentrar as plaquetas e injetado na articulação lesionada. Essa terapia é promissora para o tratamento de lesões no joelho, como tendinites e lesões nos ligamentos.
4. Acompanhamento e Prevenção
Independentemente do tratamento escolhido, é importante que o paciente mantenha um acompanhamento regular com o ortopedista especialista em joelho para monitorar o progresso e ajustar o tratamento conforme necessário. Além disso, medidas preventivas, como manter o peso saudável, realizar atividades físicas de baixo impacto e evitar sobrecarregar o joelho, podem ajudar a prevenir novas lesões ou o agravamento de condições já existentes.
Fique atento(a)
As dores no joelho podem ter diversas causas, desde pequenas lesões até condições mais complexas, como a artrose no joelho. Independentemente da origem, é fundamental prestar atenção aos sinais que o corpo dá e buscar ajuda de um ortopedista especialista em joelho o quanto antes. Um diagnóstico precoce pode ser decisivo para evitar complicações futuras e garantir uma recuperação mais rápida e eficiente. Com uma avaliação adequada e um tratamento personalizado, seja conservador ou cirúrgico, é possível reduzir a dor, melhorar a mobilidade e retomar as atividades do dia a dia sem grandes limitações. Portanto, não ignore as dores no joelho — procure um médico de joelho de confiança e recupere sua qualidade de vida. Se você está sofrendo com dores no joelho e precisa de uma avaliação especializada, agende sua consulta no Instituto Calmont com nosso ortopedista especialista em joelho – Dr. Ricardo Calmont. Estamos prontos para te ajudar a encontrar o melhor tratamento e recuperar sua saúde.
A artrite pode resultar em lesão da cartilagem (um tecido que protege a articulação, permitindo que ela se mova suavemente, além de absorver choques entre os ossos), dos ossos locais, da cápsula articular e ligamentos.
Quando sua causa é tratada a tempo, a articulação volta ao normal. Porém, dependendo da causa, isso nem sempre ocorre. Nesses casos, o paciente é diagnosticado com artrite crônica.
Existem vários tipos de Artrite, sendo as mais comuns a artrite reumatoide e a osteoartrite, mas também é possível encontrar outros tipos como:
Espondilite anquilosante;
Artrite gonocócica;
Gota;
Condrocalcinose;
Artrite reumatoide juvenil;
Artrite psoriática;
Artrite reativa;
Esclerodermia;
Lúpus eritematoso sistêmico;
Febre reumática.
Quais os principais sintomas da artrite?
Como visto acima, as causas da artrite variam de acordo com o seu tipo, por isso a melhor forma de descobrir a origem e o tipo é com a consulta médica. Mas, alguns sintomas comuns 2 podem aparecer na maioria dos casos, sendo eles:
dor nas articulações;
dificuldade de movimento;
rigidez muscular (principalmente pela manhã);
inchaço nas articulações;
vermelhidão;
sensação de calor;
Diagnóstico
Para o diagnóstico de artrite, primeiramente, o médico fará um exame físico para identificar os locais de dor. Nele, o paciente deverá movimentar as articulações para ver se há alguma lesão.
Em seguida, o médico poderá solicitar alguns exames específicos, como:
Exame de sangue;
Exames de imagem, como raios-X, tomografia computadorizada, exame de ressonância magnética e ultrassom para identificar as articulações doentes;
Artroscopia, um exame específico para artrite.
Como funciona o tratamento?
O principal objetivo do tratamento de artrite é diminuir a dor do paciente e evitar maiores danos no futuro, melhorando as funções das articulações.
O tratamento específico vai depender da causa da artrite. Em geral, ele é feito por medicamentos, como analgésicos, drogas antirreumáticas, corticoides e imunossupressores; por fisioterapia, em que são prescritos exercícios que ajudam a recuperar a função das articulações; e eventualmente por cirurgia como um último recurso, para reconstruir as articulações afetadas ou substituí-la por outra.
mas existem algumas medidas que são universais e fazem bem para a saúde articular como um todo. São elas:
Buscar ajuda médica: ao perceber sintomas persistentes por mais de seis semanas, consulte o médico. O diagnóstico precoce é a melhor forma de controlar a artrite e outras doenças reumáticas;
Praticar atividades físicas: exercícios físicos de baixo impacto ajudam a fortalecer os músculos, bem como o aparelho locomotor. Mas eles devem ser realizados sob supervisão;
Estar atento à alimentação e ao peso: investir em uma dieta balanceada contribui para o fornecimento de vitaminas e minerais essenciais ao organismo. Além disso, ajudam a manter o peso adequado, uma vez que o sobrepeso pode causar dor nas articulações.
O que é artrose no joelho?
Para quem não sabe, a artrose é uma doença que afeta diretamente as cartilagens e as outras estruturas ao redor de qualquer articulação.
Essa doença provoca dor, inchaço, deformidade (joelho pode entortar), alteração do modo de caminhar (mancar) e tudo leva a uma piora da qualidade de vida.
A artrose não tem cura, mas tem tratamento para diminuir esses sintomas e evitar que eles progridam rapidamente.
Uma das principais causas da artrose é o sobrepeso pois há uma sobrecarga na articulação, principalmente nos joelhos, quadris e coluna. Seu tratamento é necessário, uma vez que esse problema causa dores e afeta a mobilidade do paciente. Assim, prejudica seu bem-estar e qualidade de vida.
Como prevenir artrose no joelho?
Evite excessos, exageros alimentares. Caso precise de ajuda profissional, posso te indicar uma nutricionista que irá organizar suas refeições sem privação deste grande prazer que é a refeição. Por ser uma doença que gera um processo inflamatório, a realização de compressas com gelo ajudam no alívio da dor e da inflamação.
Uma dica simples, é evitar agachar ou ajoelhar. Evite ficar agachado brincando com crianças ou cuidando das plantas. Ao levantar pode haver uma nova lesão meniscal ou condral e gerar uma crise de dor intensa (artrite) associado a artrose pré-existente.
Lembre-se que abraçar hábitos mais saudáveis, como alimentação de qualidade e a realização de atividades físicas é um passo essencial para garantir a integridade e saúde de seus joelhos.
Quais os tratamentos?
Conservador (sem cirurgia)
O tratamento da artrose de joelho começa, geralmente, com intervenções clínicas que têm por objetivos controlar a dor e melhorar a mobilidade. Entre os recursos que podem ser adotados, estão:
analgésicos e anti-inflamatórios administrados durante as crises de dor, evitando-se o uso contínuo dessas medicações, pois podem desencadear efeitos colaterais;
medidas para a perda de peso em pacientes obesos ou com sobrepeso (dieta e atividades físicas supervisionadas);
prática de atividades físicas de impacto feitas apenas seguindo as orientações do seu médico e de um profissional de educação física;
infiltração com ácido hialurônico no interior das articulações por meio de injeções, para casos específicos, sugeridos pelo médico;
fisioterapia para fortalecimento muscular e controle das dores.
Cirurgia
A cirurgia para implante de uma prótese que substituirá a articulação desgastada (artroplastia) é indicada quando não há resposta satisfatória ao tratamento conservador. Além da técnica convencional, atualmente, esse procedimento pode ser realizado com o auxílio de robô.
Ambas as técnicas apresentam excelentes resultados para o paciente. A opção a ser utilizada será definida pelo médico cirurgião. A cirurgia robótica agrega precisão ao procedimento, com total segurança para o paciente.
Tudo começa com o planejamento cirúrgico, com o exame físico detalhado do paciente, e a definição de técnica, tipo e tamanho dos implantes, baseando-se nas radiografias. Para a cirurgia, a anestesia mais utilizada é a raquidiana, mas a geral e o bloqueio do nervo da perna são opções que poderão ser utilizadas.
Elas são definidas pelo cirurgião e pelo anestesista, levando-se em consideração parâmetros do próprio paciente. No procedimento, que pode durar de duas a três horas, o cirurgião remove as cartilagens lesionadas, faz os cortes ósseos planejados e implanta os componentes da prótese.
No dia seguinte à cirurgia, o paciente é incentivado a andar com apoio de andador e muleta. A fisioterapia também começa ainda na fase de internação, sendo estendida por um período de três a seis meses depois da alta. O tempo de internação gira em torno de três a quatro dias.
Dentro de um a dois meses, o paciente já poderá andar sem auxílio de apoios (muleta ou andador). Em até seis meses, o paciente retomará gradativamente suas atividades de vida diárias.
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