O que é Artrite?

A artrite pode resultar em lesão da cartilagem (um tecido que protege a articulação, permitindo que ela se mova suavemente, além de absorver choques entre os ossos), dos ossos locais, da cápsula articular e ligamentos. 

Quando sua causa é tratada a tempo,  a articulação volta ao normal. Porém, dependendo da causa, isso nem sempre ocorre. Nesses casos, o paciente é diagnosticado com artrite crônica.

Existem vários tipos de Artrite, sendo as mais comuns a artrite reumatoide e a osteoartrite, mas também é possível encontrar outros tipos como:

Quais os principais sintomas da artrite?

Como visto acima, as causas da artrite variam de acordo com o seu tipo, por isso a melhor forma de descobrir a origem e o tipo é com a consulta médica. Mas, alguns sintomas comuns 2 podem aparecer na maioria dos casos, sendo eles:

Diagnóstico

Para o diagnóstico de artrite, primeiramente, o médico fará um exame físico para identificar os locais de dor. Nele, o paciente deverá movimentar as articulações para ver se há alguma lesão.

Em seguida, o médico poderá solicitar alguns exames específicos, como:

Como funciona o tratamento?

O principal objetivo do tratamento de artrite é diminuir a dor do paciente e evitar maiores danos no futuro, melhorando as funções das articulações.

O tratamento específico vai depender da causa da artrite. Em geral, ele é feito por medicamentos, como analgésicos, drogas antirreumáticas, corticoides e imunossupressores; por fisioterapia, em que são prescritos exercícios que ajudam a recuperar a função das articulações; e eventualmente por cirurgia como um último recurso, para reconstruir as articulações afetadas ou substituí-la por outra.

mas existem algumas medidas que são universais e fazem bem para a saúde articular como um todo. São elas:

O que é artrose no joelho?

Para quem não sabe, a artrose é uma doença que afeta diretamente as cartilagens e as outras estruturas ao redor de qualquer articulação.

Essa doença provoca dor, inchaço, deformidade (joelho pode entortar), alteração do modo de caminhar (mancar) e tudo leva a uma piora da qualidade de vida.

A artrose não tem cura, mas tem tratamento para diminuir esses sintomas e evitar que eles progridam rapidamente.

Uma das principais causas da artrose é o sobrepeso pois há uma sobrecarga na articulação, principalmente nos joelhos, quadris e coluna. Seu tratamento é necessário, uma vez que esse problema causa dores e afeta a mobilidade do paciente. Assim, prejudica seu bem-estar e qualidade de vida.

Como prevenir artrose no joelho?

Evite excessos, exageros alimentares. Caso precise de ajuda profissional, posso te indicar uma nutricionista que irá organizar suas refeições sem privação deste grande prazer que é a refeição. Por ser uma doença que gera um processo inflamatório, a realização de compressas com gelo ajudam no alívio da dor e da inflamação.

Uma dica simples, é evitar agachar ou ajoelhar. Evite ficar agachado brincando com crianças ou cuidando das plantas. Ao levantar pode haver uma nova lesão meniscal ou condral e gerar uma crise de dor intensa (artrite) associado a artrose pré-existente.

Lembre-se que abraçar hábitos mais saudáveis, como alimentação de qualidade e a realização de atividades físicas é um passo essencial para garantir a integridade e saúde de seus joelhos.

Quais os tratamentos?

Conservador (sem cirurgia)

O tratamento da artrose de joelho começa, geralmente, com intervenções clínicas que têm por objetivos controlar a dor e melhorar a mobilidade. Entre os recursos que podem ser adotados, estão:

Cirurgia

A cirurgia para implante de uma prótese que substituirá a articulação desgastada (artroplastia) é indicada quando não há resposta satisfatória ao tratamento conservador. Além da técnica convencional, atualmente, esse procedimento pode ser realizado com o auxílio de robô.

Ambas as técnicas apresentam excelentes resultados para o paciente. A opção a ser utilizada será definida pelo médico cirurgião. A cirurgia robótica agrega precisão ao procedimento, com total segurança para o paciente.

Tudo começa com o planejamento cirúrgico, com o exame físico detalhado do paciente, e a definição de técnica, tipo e tamanho dos implantes, baseando-se nas radiografias. Para a cirurgia, a anestesia mais utilizada é a raquidiana, mas a geral e o bloqueio do nervo da perna são opções que poderão ser utilizadas.

Elas são definidas pelo cirurgião e pelo anestesista, levando-se em consideração parâmetros do próprio paciente. No procedimento, que pode durar de duas a três horas, o cirurgião remove as cartilagens lesionadas, faz os cortes ósseos planejados e implanta os componentes da prótese.

No dia seguinte à cirurgia, o paciente é incentivado a andar com apoio de andador e muleta. A fisioterapia também começa ainda na fase de internação, sendo estendida por um período de três a seis meses depois da alta. O tempo de internação gira em torno de três a quatro dias.

Dentro de um a dois meses, o paciente já poderá andar sem auxílio de apoios (muleta ou andador). Em até seis meses, o paciente retomará gradativamente suas atividades de vida diárias.

O que é Tendinite Patelar?

A tendinite que ocorre no joelho (tendinite patelar, joelho de saltador) é uma inflamação no tendão da patela do joelho (abaixo da rótula), causando bastante dor na região principalmente ao caminhar ou ao fazer exercício físico.

O tendão patelar é o que faz a ligação entre a rótula e a tíbia e são estruturas fibrosas, grossas e flexíveis que permitem ao corpo gerar a força necessária para executar os movimentos de extensão do joelho. 

Normalmente, a doença atinge mais corredores e esportistas das modalidades de futebol, tênis, basquete e atletismo, em decorrência do uso excessivo da musculatura para saltar e correr, mas também pode ocorrer em idosos em razão do desgaste progressivo provocado pelo próprio tempo.

Quais são os sintomas?

Os pacientes referem dor na região anterior do joelho, que muitas vezes piora após as atividades físicas que provocam a patologia. Normalmente, o envolvimento é infrapatelar ou perto do polo inferior da patela (parte de baixo da patela).

 Dependendo da duração dos sintomas, a tendinite patelar pode ser classificados em 1 de 4 fases, segundo Blazina:

Fase 1 – Dor apenas após a atividade, sem prejuízo funcional. 

Fase 2 – Dor durante e após a atividade, embora o paciente ainda seja capaz de executar satisfatoriamente em seu esporte. 

Fase 3 – Prolongada durante e após a atividade, com a dificuldade crescente na realização de um nível satisfatório.  

Fase 4 – Ruptura completa do tendão exigindo reparação cirúrgica.

O exame físico pode revelar os seguintes achados:

– Ponto de dor no polo inferior da patela, o polo superior da patela, e tuberosidade tibial; 

– Encurtamento dos Isquiotibiais e quadríceps; 

– Estabilidade ligamentar normal do joelho; 

– Derrame intra-articular do joelho (raro).

Graus de Tendinite no Joelho

A tendinite pode ser categorizada em três fases: Grau I ou Primeira Fase (dor leve após a prática de exercícios, mas consegue concluir o treino); Grau II ou Segunda Fase (dor inicial na prática esportiva geralmente em um ponto e inchaço); III ou Terceira Fase (dor antes e durante os exercícios e diminuição do rendimento, processo inflamatório começa ser permanente e irreversível). 

Em casos mais graves o terceiro grau evolui ainda mais para uma ruptura parcial ou total do tendão patelar.

Diagnóstico

Para realizar o diagnóstico, o médico costuma realizar um exame clínico, questionar os principais hábitos e histórico familiar, além de solicitar exames complementares de imagem, que podem ser: ultrassonografia e ressonância magnética.

Tratamento

O tratamento da tendinite ocorre com repouso e compressa gelada. Quando não há melhora no quadro, aconselha-se também realizar algumas sessões de fisioterapia para fortalecer a musculatura, aliviar a dor,  melhorar a movimentação e, às vezes, imobilização do membro afetado. 

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Além dos tratamentos conservadores e da cirurgia, existem outras formas de tratamento?

Embora ainda em estudo, autores relatam sucesso no tratamento da doença com a terapia por ondas de choque. Nesta técnica, uma máquina emite pulsos, semelhantes aos usados nas quebras de cálculos renais, sobre o tendão doente. A partir daí, ocorreriam estímulos à cicatrização da lesão.

A aplicação de plasma rico em plaquetas, o PRP, é um novo procedimento, baseado na injeção de um concentrado de células reparadoras do sangue do próprio paciente. Este concentrado, que é principalmente de plaquetas (daí o nome plasma rico em plaquetas), contém as substâncias que ajudam a reparar tecidos, os “fatores de regeneração tecidual”, nossos fatores de cicatrização e crescimento celular.